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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Nova Zelândia Economia


Nova Zelândia tem uma moderna, próspera e desenvolvida economia de mercado, com um produto interno bruto (PIB) em paridade do poder de compra (PPC) per capita estimado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em cerca de US$ 26.966. A moeda é do país é o dólar da Nova Zelândia, informalmente conhecido como o "dólar Kiwi", que também circula nas Ilhas Cook, Niue, Tokelau e nas Ilhas Pitcairn. A Nova Zelândia foi classificada como o quinto país "mais desenvolvido" do mundo pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2011, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e ficou em 4º lugar no Índice de Liberdade Econômica de 2011, publicado pela Heritage Foundation.
Historicamente, as indústrias extrativistas têm contribuído fortemente para a economia da Nova Zelândia, concentrando-se, de acordo com a época, na caça às focas e baleias, linho, ouro, goma kauri e na madeira nativa. Com o desenvolvimento do transporte refrigerado em 1880, carne e produtos lácteos passaram a ser exportados à Grã-Bretanha, um comércio que serviu de base para um forte crescimento econômico na Nova Zelândia. A elevada demanda de produtos agrícolas do Reino Unido e dos Estados Unidos ajudou os neozelandeses a alcançar um padrão de vida mais elevado do que o da Austrália e da Europa Ocidental nos anos 1950 e 1960. Em 1973, o mercado de exportação da Nova Zelândia foi reduzido quando o Reino Unido aderiu à Comunidade Europeia e por outros fatores, tais como crise do petróleo de 1973 e a crise energética de 1979, o que levou a uma grave depressão econômica. O padrão de vida neozelandês caiu atrás daqueles registrados na Austrália e na Europa Ocidental e, em 1982, a Nova Zelândia tinha a menor renda per capita entre todos os países desenvolvidos pesquisados pelo Banco Mundial.Desde 1984, sucessivos governos engajados na reestruturação macroeconômica do país transformou rapidamente a Nova Zelândia de uma economia altamente protecionista para uma economia de livre comércio e liberalizada.
O desemprego chegou acima dos 10% em 1991 e 1992, após a "segunda-feira negra de 1987", mas finalmente caiu a uma baixa recorde de 3,4% em 2007 (a 5ª menor taxa entre os 27 países comparáveis da OCDE). A crise financeira mundial que se seguiu, porém, teve um grande impacto na economia neozelandesa, com o PIB do país encolhendo por cinco trimestres consecutivos, a mais longa recessão em mais de 30 anos, e com o aumento do desemprego para uma taxa de 7% no final de 2009. A taxa de desemprego para os jovens foi de 17,4% no trimestre de junho de 2011.A Nova Zelândia tem experimentado uma série de "fuga de cérebros" desde 1970, fenômeno que continua ainda hoje. Quase um quarto dos trabalhadores altamente qualificados do país vivem no exterior, a maioria na Austrália e Reino Unido, taxa maior do a de qualquer outra nação desenvolvida.Nos últimos anos, entretanto, um "ganho de cérebros" trouxe profissionais educados da Europa e de países menos desenvolvidos.

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